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Embora a temporada esportiva esteja em andamento, já podemos ver que esta será uma era com muitos casos de mudanças de treinadores. Se as mudanças visavam alterar a insatisfação perante os resultados menos bons, as segundas ou terceiras escolhas para novo Treinador, em muitos dos casos, nada de novo trouxe e por vezes até agravou os resultados. 


Mas como se processa a escolha de um Treinador? 


Partindo do princípio de que são os dirigentes a escolher o Treinador para o clube, porque escolhem A em vez de B?


Existem direções que contactam e escolhem os Treinadores apenas pelo seu nome, por “ter nome”. Outra corrente contrata pelo seu perfil. Mas o que o que é isto de “Perfil do Treinador” e como reconhecer se o “Perfil do Treinador” se adequa à sua equipe.


Cada Treinador tem as suas características e estas são perceptíveis na forma como, a equipe consegue executar o Modelo de Jogo idealizado pelo seu líder.

A meu ver, uma Direção, em linhas gerais, deveria ponderar:


Como quero que a equipe jogue?

-Em Posse? Em Contra-Ataque?


Que tipo de Futebol?

-Apoiado? Direto?


Que tipo de Treinador?

-Traz jogadores com ele?

-Aposte na Formação?


Deixem de olhar a nomes e procurem perfis de treinadores, quer tenham 20 ou 60 anos, tenham ou não empresário. Porque o que realmente importa é como põem a equipe a jogar, pois é isso que vai ser valorizado pelos jogadores, pelos torcedores e pela Direção.


Por Rui Gomes

Football Coach/Scout/Analyst


Escolha do Treinador: Nome ou Perfil?